21/05/2018 - 21/05/2019
- Marcelo Rondon Xavier
- 28 de nov. de 2022
- 2 min de leitura
Publicado originalmente em 21/05/2019 no LinkedIn

No dia 21/05/2018 iniciei uma mudança de vida. Meu último dia de vida corporativa, após 20 anos abria as portas para uma página em branco que seria desenhada.
Decidi tomar um tempo para mim, coisa que nunca havia feito com dedicação. Alguns chamam de sabático, mas não classificaria desta maneira. Diria que foi um tempo de investimento. Rapidamente percebi que estava muito fora de algumas novas realidades, pois era absorvido pela rotina, por foco apenas nas entregas, budget, etc. Eu era um dinossauro com 41 anos de idade.
Passado um ano, posso dizer que o dinossauro ficou para trás. Investi em aprendizado, em um novo networking, conheci pessoas inspiradoras, fui ao Vale do Silício... O mundo vem mudando e, juntamente com ele, as formas de se fazer negócios. O modelo hierárquico, burocrático e rígido vem dando lugar (infelizmente a uma velocidade ainda lenta em alguns casos) a um modelo flexível, dinâmico, colaborativo. Por que passar 2 horas no trânsito para chegar ao escritório se você pode, com a mesma ou até mais eficiência, realizar suas funções na sua casa, em um café ou na praia?
"Existem dois tipos de riscos: aqueles que não podemos nos dar ao luxo de correr e aqueles que não podemos nos dar ao luxo de não correr" - Peter Drucker
Aprendi, nestes 365 dias, a dar muito mais valor ao empreendedorismo, às pessoas que fazem e não reclamam do que não acontece, às ações e não às desculpas. Aos que buscam efetivamente tornar nosso país um local melhor para se viver. Hoje tenho este espírito arraigado em mim e como um grande motivador!
Certamente nem tudo são flores. Preocupações com o futuro (e dos meus filhos) neste cenário são inevitáveis. Não terei mais uma carreira de 20 anos em um único setor, ciclos de aprender, desaprender e voltar a aprender serão muito mais frequentes e rápidos. Profissões do futuro ainda não existem e teremos um futuro onde a única certeza é que nada mais será igual. Não iremos (ou não deveríamos) vender nosso tempo, e sim trabalhar por meritocracia e performance.
Podemos enfrentar estas incertezas de duas formas. Tendo medo ou nos aproveitando para evoluirmos pessoal e profissionalmente. Qual caminho você irá escolher?




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