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FELICIDADE SE DISCUTE EM CONGRESSO?

  • Foto do escritor: Marcelo Rondon Xavier
    Marcelo Rondon Xavier
  • 28 de nov. de 2022
  • 2 min de leitura

Publicado originalmente em 10/11/2022 no LinkedIn

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Nos dias 05 e 06 de novembro participei do Congresso Internacional de Felicidade, promovido por Gustavo Arns de Oliveira. Reunir 2.000 pessoas para falar deste tema nos dias atuais é uma grande vitória e merece ser celebrada.

Compartilho aqui algumas reflexões que venho fazendo desde então, após ouvir diversas pessoas que admiro bastante.

Felicidade está no simples: ouvindo os indígenas, fica claro que a busca do extraordinário a todo custo está gerando ansiedade, depressão e angústia nas pessoas. Trouxeram muito da conexão com a natureza, como acompanhar seus sons, a valorização das coisas ordinárias, comemorar as pequenas vitórias, manter rituais tradicionais e, antes de tentar cuidar de alguém, ter um autocuidado. Queremos, muitas vezes, cuidar dos outros mas esquecemos de nós mesmos. Como diria Homero, "infeliz é aquele que desistiu de si próprio"

"Infeliz é aquele que desistiu de si próprio" - Homero

Diversifique suas fontes, busque nos pensadores e filósofos: escutar Lúcia Helena Galvão Maya e Clóvis de Barros Filho trazerem uma análise do amor e felicidade na visão de Platão, Aristóteles, Buda, Jesus, entre outros sábios, me fez refletir que existe uma sabedoria milenar que acessamos pouco nos dias de hoje. Se conseguirmos trazer mais essas lições para o nosso dia a dia, poderíamos evitar muito sofrimento, ansiedade e melhorar nossas relações. Gostamos muito do novo, que também é importante, porém não devemos rejeitar a sabedoria que, há mais de 2.000 anos, está presente no mundo. Allan Dias Castro complementou bem este ponto quando disse que "temos que lembrar de onde viemos para saber quem somos".

Falando em relações e conexões, uma visão interessante é a de que o outro muitas vezes nos mostra onde estamos, uma vez que tenhamos tirado nossas armaduras, máscaras e nos comparemos menos. Relações significativas geram evolução, proteção, bem estar mental e, acima de tudo, conexão com a alma.

A serenidade da alma está muito ligada a equilibrarmos nossa racionalidade com nossa intuição. Normalmente, aceitar nossa intuição nos traz paz. Convido vocês a fazerem esse teste ou se lembrarem de qual foi seu estado de espírito após uma decisão em que a intuição prevaleceu. Sem dúvida a racionalidade sempre terá um papel importante, mas a provocação é deixar a vida "temperada" com as intuições.

E, para encerrar, deixo mais uma reflexão da Lúcia Helena Galvão Maya. "Aprender é ganhar junto, não sobre alguém". Adotando essa filosofia no dia a dia das organizações, certamente teremos pessoas mais felizes.

 
 
 

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